9 de jun. de 2008

O ano da primeira vitória do Brasil

Seleção de 1958

Por Tarsila Burity

Bem se diz que o futebol é um dos motivos de orgulho do povo brasileiro. Sustentando o título de pentacampeão, a Seleção Brasileira já recebeu grandes jogadores ao longo de sua história. E não é de hoje que somos bons. O Brasil disputou e ganhou as Copas de 2002, 1994, 1970, 1962 e Copa de 58. Foi nesta última, recentemente transformada em documentário, que conquistamos nossa primeira Taça.

O cineasta e jornalista José Carlos Asberg relata, em sua mais recente película, entitulada 1958, o ano em que o mundo descobriu o Brasil, a história do primeiro título mundial do futebol brasileiro. O diretor entrevistou figuras ilustres, entre as quais Paulo Amaral (preparador físico da seleção) e Victor Tsarev (o “marcador” oficial de Pelé, que, aos 17 anos, fazia sua estréia em copas do mundo). Alguns dos comentaristas esportivos presentes no filme (entre eles, o jornalista Villas-Boas Corrêa) declaram, no documentário, que a Seleção de 1958 foi a que mais teve raça.

No Rio de Janeiro, a pré-estréia do documentário acontece hoje (09/06), às 21h, no cinema Odeon. Em São Paulo, a pré-estréia está marcada para amanhã (10/06), no mesmo horário, na sala 2 do HSBC Belas Artes. A estréia nacional é dia 13 de junho de 2008. Confira!




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Woody Allen mantém intacto o seu amor pelo Jazz



Por Rodrigo Lins

O Ator/Diretor/Roteirista Nova Iorquino,Woody Allen(cujo nome verdadeiro é Allan Stewart Konigsberg), tem uma ligação estreita com o Jazz. Desde o seu primeiro filme, Um Assaltante bem Trapalhão (1969), até o seu mais recente filme, O Sonho de Cassandra(2007), que estreou semana passada nos cinemas recifenses, ele faz das suas trilhas sonoras uma verdadeira coletânea de clássicos de Jazz.
A sua paixão pelo jazz não fica restrita apenas aos seus filmes. Na vida real Woody Allen costuma tocar clarinete em uma banda que se apresenta todas as noites de sexta-feira em um bar no East Side de Nova York. Certa vez, questionado se ele realmente tocava, ou se apenas fingia, Allen levou sua banda até um programa televisivo americano, e apresentou um pocket show ao vivo, enquanto o programa ainda estava no ar.

Os últimos três filmes do músico são considerados uma trilogia, pois foram todos gravados na Inglaterra, fato inédito, já que Woody Allen nunca havia gravado fora de Nova York antes. Esses filmes possuem uma história mais dramática, a ponto de ser comparados com tragédias gregas, e por isso o Jazz é deixado em segundo plano, dando lugar para trilhas mais tensas, que remetem a assassinato e traição. Mas, para o alívio dos fãs de Jazz, em O Sonho de Cassandra o Jazz retoma sua força.






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8 de jun. de 2008

Mistério e paixões de David Cronenberg

Cena do filme

Por Otávio Portugal

O filme “Mistério e paixões”, 115 min, dirigido por David Cronenberg é Baseado no livro “ Naked Lunck”(Almoço Nu) de William Burroughs. A história consegue unir drama, fantasia e suspense.

O longa metragem gira em torno de Bill Lee, Peter Weller, um escritor fracassado, que trabalha com dedetização de insetos e está a um fio de perder o emprego. Logo depois descobre que a sua esposa está viciada no produto químico, usado no extermínio de baratas. Por influência de sua mulher, Bill resolve experimentar e começa a sua alucinógena viagem, por lugares repletos de junkies, pederastas, alienígenas e máquinas de escrever virando baratas.

O elenco é formado por Peter Weller, Judy Davis, Ian Holm, Julian Sands, Roy Scheider, Nicholas Campbell, Monique Mercure, Michael Zelniquer, Robert A. Silverman, Mathilda May e Joseph Scoren.

Voltado ao Livro “Naked Lunch”, o escritor Burroughs fala da Geração Beat e o submundo que rodeava o pessoal desse movimento, inserido na sociedade conservadora dos EUA. As drogas, a violência e o homossexualismo são característicos na literatura de Burroughs.




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Hitchcock, O homem que sabia demais!



Por Nailanna Tenório


Alfred Hitchcock é um daqueles diretores que dispensam apresentações, então, se os caros leitores me permitem, pularei essa parte. O filme em questão de hoje é “O Homem Que Sabia Demais”. Baseado na obra de Charles Bennett e D.B.Wyndham-Lewis, dirigido por Alfred, e protagonizado por Doris Day e James Stewart, a película conta a história de um agente secreto que, ao morrer, revela um segredo para um médico britânico. Segredo esse que vai fazer com que bandidos seqüestrem o seu filho para garantir que nada será revelado.

Um dos aspectos que chama a atenção no filme é a trilha sonora. O compositor Bernard Hermann criou uma seqüência de 12 minutos na qual ele mesmo aparece como regente de uma orquestra. Detalhe: nesse tempo não há se quer um diálogo. Outra característica musical é a cativante música “whatever will be will be” cantarolada docemente por Doris Day e que, merecidamente, ganhou o Oscar.

Quando o assunto é o aspecto técnico, o filme não deixa nada a desejar. Com a fotografia sobre o comando do experiente Robert Burks, e a produção também nas mãos de Alfred, o filme consegue criar o clima de suspense ideal para que o expectador se envolva na história, e não saia da frente da tela até o final.





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Filme feito por alunos participa de grandes festivais



Por Ariane Cruz

A Escola de Audiovisual de Brasília, a OZI , ultimamente tem tido bons motivos para comemorar. Isso porque os alunos da segunda turma do treinamento ANIMUS – Oficina de Animação 3D da OZI, acabam de ter o filme “Rua das Tulipas” selecionado para o maior encontro de animação do mundo, a SIGGRAPH 2008.

O filme conta a história de um grande inventor acostumado a criar soluções para todos os moradores para todos os moradores de sua rua e vê-los felizes, até o dia em que percebe que ainda faltava a felicidade de uma pessoa. Com direção de Alê Camargo, a animação foi realizada entre agosto e outubro de 2007 e levado ao público no início de dezembro, em apresentação no Cine Brasília.

A animação, feita por 20 alunos em 3 meses, já foi premiado no Curta-SE, Festival Iberoamericano de curtas-metragens de Sergipe, e também na Inglaterra, no Festival de Animação Stoke your Fires, onde recebeu o prêmio de Melhor Filme Estudantil. “Rua das Tulipas” participou ainda dos festivais de Campo Grande e do “Guadalajara no México”, e foi selecionado para participar do AnimaMundi 2008, um dos maiores festivais de animação do mundo, que acontece em julho em São Paulo e no Rio de Janeiro.




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Cinema de Salto Alto

Cena do filme

Por Ana Luíza Monteiro

Depois da grande expectativa pela produção de Steven Spielberg, Indiana Jones, chegou às telonas brasileiras, na última sexta-feira(6), o filme originado da série americana Sex and the City. O longa-metragem, que retoma a história da vida de solteironas em Nova Iorque, ganhou o público nos Estados Unidos. Uma pesquisa feita pelo site AOL Moviefone declarou que o filme foi o mais esperado do ano pela platéia estadounidense.

Na pré-estréia da série, em Londres, as amigas Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda, desfilaram no tapete vermelho usando peças de estilistas famosos. Nos bastidores, durante a produção do filme, houve confusão entre as atrizes. Kim Cattrall (Samantha), que, na época das filmagens estava divorciando e tinha perdido o pai, disse à imprensa que tinha sido uma época muito difícil. “Precisei passar um tempo com a minha família, e fico feliz que o fiz. Acho que, agora, o filme saiu como deveria.”

Já Kristin Davis, que representa Charlone, cansou de ouvir boatos dizendo que as quatro não se dariam bem nas filmagens. “É uma coisa sexista”, disse ela à agência Reuters . Com ou sem confusões, o filme Sex and the City promete arrancar muitas risadas dos brasileiros. Para quem gosta da série, vai ser difícil não se divertir com as desilusões amorosas e conflitos de mulher independente dessas novaiorquinas.




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